No mundo da nova economia, estamos completamente tomados por termos diferentões, não é?! Falando em cargos dentro da empresa, PO, PM, CS e CX são apenas alguns exemplos de como duas letrinhas podem significar muito! Bem, no artigo de hoje, vamos explorar um pouco os escopos de cargos de gerentes de projetos, e também um pouco do que cada um deles precisa olhar!
Empresa x Produto
O primeiro ponto importante é diferenciar os cargos da empresa dos cargos do produto. Em uma startup, a empresa tem apenas um produto. Ainda assim, há uma estrutura além da estrutura do produto em si – a parte de vendas, a entrega, o administrativo e etc.
Hoje, vamos nos focar nos cargos do gestão de projetos ou produto. Por isso, não estranhe ao ler que determinado cargo é “o mais importante” do projeto. Estamos falando do projeto/produto, e não da empresa como um todo. : )
O que faz o Product Owner (PO)?
O PO é o cargo mais alto dentro de um determinado projeto, e ele representa exatamente o que o nome diz: ele é o “dono” da coisa toda. Vamos fazer uma analogia a um pet? Então você foi lá e adotou um pet bem bacana, fofo, com 5 dias de vida. Você vai escolher o nome, o corte do pêlo (se ele for peludo, é claro); vai escolher se vai educá-lo para viver dentro ou fora de casa, onde vai fazer suas necessidades; também vai escolher o que vai comer; e vai escolher, por fim, se ele vai ter uma rede social ou não!
Bem, o PO é a mesma coisa. Ele vai alocar os times para fazer tudo isso: vai solicitar ao marketing o nome e coordenar a escolha da identidade visual, vai determinar pra onde o projeto vai – e pra onde ele não vai – e vai garantir que o produto esteja sempre relevante.
Este cargo exige muito conhecimento do mercado-alvo da solução, e não exige tanto conhecimento técnico – especialmente se houver um CTO na empresa. O foco aqui não é a arquitetura do produto, mas sim o que o produto precisa para crescer melhor e mais rápido.
O que é preciso para ser um bom Product Owner?
O PO deve ser a pessoa que se interessa, naturalmente, por escutar os outros. Ele “quer” saber o que está acontecendo, pra onde o mercado está olhando. Ele se alimenta do que foi ruim nas apresentações comerciais e do que está faltando na vida do usuário, e mistura isso com a direção para qual o mercado está andando. Desse mix, o avanço do produto é definido e direcionado para as equipes de desenvolvimento, de marketing e etc.
A palavra-chave deste cargo, portanto, é “empatia“. Este é o soft skill mais importante para esta posição, e deve ser combinado com a boa dose de interesse no mercado-alvo (este seria o hard skill).
O que faz um Project Manager (PM)?
Se o Product Owner “comanda o negócio”, o que faz um PM? Ora, garante a execução do que foi comandado! : )
O cargo de gerente, como o nome já diz, é atribuído à pessoa responsável por gerenciar as atividades da turma, revertendo as adversidades que possam surgir no decorrer do projeto. A função desta pessoa, portanto, é muito mais de coordenar os times envolvidos, e menos de “criar” algo do zero.
Para gerenciar seu trabalho, o PM precisa de ferramentas para gestão de projetos e times (como o Nimbly, que oferece chat, mural de recados, workflows e gestão de projetos 100% integrados ao back office da empresa). No começo, ferramentas simples e sem integração podem ser uma opção boa, mas é importante existir uma ferramenta e criar-se, desde cedo, a cultura da comunicação do time através de uma ferramenta.
O que é preciso para ser um bom PM?
O PM, em geral, tem o lado técnico/gerencial mais aflorado do que a empatia. Exceto pela empatia envolvida na gestão de pessoas, aqui não será preciso escutar o cliente e se interessar pelas falhas. O interesse do PM precisa ser na entrega com sucesso e com qualidade do projeto. Para isso, ele deverá coordenar a equipe técnica, incluindo times de testes e validação das entregas e arquitetos do produto.
Uma questão importante é entender que um bom PM precisa, sim, de conhecimento técnico. Ele não precisa saber programar no nível que seu time, mas entender quanto tempo é preciso para executar as atividades será importante. Também, é preciso “julgar” se uma demanda precisará de um arquiteto ou não, e quais testes realmente validarão todo o escopo. PMs não técnicos, em geral, têm performance inferior (comparados aos técnicos) em operações enxutas/ágeis.
Então, um hardskill necessário para esta vaga é a parte técnica. Em relação aos softskills necessários, os principais seriam organização e negociação. Apesar de não parecer, projetos podem – e devem – ser gerenciados de forma técnica, e não no “achismo” (organização); para os imprevistos, entra em ação a negociação!
E aí, faz sentido pra você? Deixa seu comentário! : )