Alguns anos atrás, falar em entregar a “senha do banco” para um fornecedor era um paradigma completo: não consigo imaginar mais de 10 empreendedores que aceitariam essa ideia “mirabolante” sem dar uma boa sacudida na cadeira antes. Mas a economia acelerou, o ciclo das empresas está mais rápido, e muitas empresas estão percebendo que a burocracia está atrasando o seu crescimento! A saída? Bem, terceirizar a gestão pode ser uma delas!
Este artigo vai comparar, então, o cenário de manter a gestão interna ou de contratar um BPO financeiro – ou “CFO as a service” – para tomar conta dos números.
O que significa terceirizar a gestão financeira?
Para embasar um pouco os mitos e verdades sobre a gestão terceirizada, quero dar um contexto. Se você é um empreendedor, eu consigo imaginar que seu foco (e dos seus sócios) estejam em produzir, vender e entregar. E se algo está no radar para ser melhorado, provavelmente este “algo” é a produção, as vendas ou a entrega. Certo?!
Bem, esta deveria ser a realidade da maioria das empresas: empreendedores focados no seu negócio. Mas, como em qualquer lugar do mundo, nós ainda precisamos pagar contas, emitir notas fiscais e cobrar os inadimplentes. E como fazemos isso?
No começo, você provavelmente sorteou entre os seus sócios “quem ficaria com a parte chata”. Depois, apareceu o sobrinho de alguém – que estuda administração -, ou o primeiro estagiário da empresa. O Excel deu espaço a um sistema de gestão, e você passou a ter uma preocupação a mais: produzir, vender, entregar e pagar a conta de luz que vence amanhã. Percebeu como isso tirou o foco?
A terceirização financeira vem para resolver este problema (que parece bobo), e ainda agregar valor ao processo. Ao alocar profissionais competentes para realizar as tarefas administrativas, você não apenas as realiza, como obtem o melhor possível: fluxos de caixa, DREs, projeções e insights que seu estagiário do administrativo jamais te entregaria sem um bom direcionamento!
Faço aqui um paralelo com o serviço contábil: quando você for uma grande empresa, fará sentido ter um contador interno e dedicado. Um CFO também. Mas não é preciso no começo: empresas muito competentes, e de diferentes níveis de entregas e preços, estão surgindo para facilitar esta parte.
Entenda, você ainda pode ter uma gestão interna – e ficaremos muito felizes se o Nimbly for sua escolha como software de gestão. Mas percebemos que softwares de gestão são relevantes apenas nas mãos de gestores profissionais. Se não, fica um software que “meramente cumpre seu papel”, mas não entrega um resultado real – e o Excel se mantem ativo na empresa!
Bem, agora que você entendeu o cenário, vamos falar dos mitos e verdades?
Mito: vão roubar o meu dinheiro
Quando falamos em um terceiro operando sua conta bancária, você até lembra que tem espinha dorsal, não é?! Mas é um mito imaginar que uma pessoa externa pode “roubar” dinheiro da sua conta. Isso porque, de maneira geral, o BPO apenas “registra” e “lê” informações das contas bancárias. A autorização fica na sua mão. Ou seja: se você quiser conferir item a item, basta olhar antes de aprovar! : )
Mito: o colaborador que sair do BPO leva junto o acesso bancário
Bem, este é um mito ao menos para os BPOs que operam o Nimbly. Com o sistema integrado ao banco, o operador do BPO realiza todas as suas operações através do acesso dele. Em caso de saída da empresa, o colaborador perde acesso total aos seus dados – e à sua conta bancária também!
Mito: custa muito mais caro que uma pessoa!
Alguns BPOs oferecem um serviço mais consultivo (em geral, se intitulam “CFO as a service”), com insights sobre gestão, reuniões periódicas de alinhamento e alertas de caixa e projeções. Outros oferecem o serviço básico: pagam contas, emitem notas e cobram clientes. Procure um BPO de acordo com a sua expectativa! Dentre os nossos parceiros, os preços podem variar de R$400 a R$5000 por mês – ou seja, o Nimbly pode sair mais barato para você se você contratá-lo junto com o serviço do BPO.
Mito: o BPO vai retirar o trabalho das pessoas
Se você vai terceirizar o trabalho, você está imaginando que as pessoas perderão seus empregos? Esqueça esta ideia. O analista financeiro que entraria na sua empresa irá entrar em um BPO, ou mesmo fundar a sua própria consultoria e ofertar este tipo de serviço. Em um ambiente dedicado à especialidade dele, ele certamente se desenvolverá mais e será um profissional melhor – e também melhor remunerado!
Verdade: o BPO pode não ser o seu caso
Nem todas as empresas se adequam ao serviço oferecido por um BPO. Em geral, empresas que já têm um mecanismo de gestão muito bem definido, ou um gestor profissional à frente, não verão muito sentido na terceirização – elas poderiam, meramente, usar uma consultoria externa como apoio à tomada de decisões. Notamos, por outro lado, que softwares de gestão são subutilizados em empresas que não possuem um gestor à frente – e o BPO pode, de fato, agregar muito mais valor à empresa usando o mesmo software! Fazendo uma analogia com o automobilismo, um BPO com um bom software de gestão é como entregar uma Ferrari nas mãos de um piloto de fórmula 1.
Conclusão
Com este artigo, buscamos quebrar alguns paradigmas e esclarecer o que você pode (ou não) esperar de um gestor profissional terceirizado na sua empresa. Na dúvida, entre em contato com nosso time e comente o seu caso. Eles poderão indicar qual é o melhor caso para você: contratar um sistema ou terceirizar a sua gestão!