Já há alguns anos falamos muito em inteligência artificial, não é mesmo?! Seja pelos filmes de ficção científica, ou pelo grande número de softwares que oferecem recursos disso, nos sentimos o tempo todo rodeados por computadores “inteligentes”. Quando estamos perto do horário de saída do trabalho, o Google já nos avisa que “deveríamos sair mais cedo pois o trânsito está mais complicado que o habitual”. Pedimos para uma assistente virtual agendar um compromisso, e o reconhecimento de voz nunca foi tão bom – os anúncios mágicos do Instagram que o digam, certo?! Mas como isso pode(rá) afetar o seu trabalho de administrador?
Bem, pra ser sincero, muito! Mas primeiro vamos colocar um “pano de fundo” neste assunto, e clarear um pouco as expectativas sobre o tema!
Inteligência Artificial: o que esperar?
Se você abrir a Wikipedia sobre inteligência artificial (IA), você vai ler que a IA é inteligência similar à humana exibida por computadores ou softwares. Por esta primeira frase, já entendemos que a IA é um campo muito amplo para qualquer expectativa. Isso porque, da mesma forma que podemos imaginar “o mundo de possibilidades”, também podemos entender que um software que meramente traduza uma palavra poderia ser considerado “inteligente”. Em resumo, qualquer software seria inteligente!
Volte à essência da programação de softwares e computadores. Os computadores não surgiram com a intenção de serem bonitos ou “legais”: eles surgiram com a intenção de automatizar tarefas. E como toda tecnologia, eles foram muito aplicados para o bem e para o mal: facilitaram os cálculos que enviaram o homem à lua, mas também garantiram que o holocausto acontecesse.
Olhando, então, para a história da computação, e comparando com a definição de inteligência artificial atual, entendemos que os computadores sempre aplicaram inteligência artificial. Fez sentido para você? Para mim, não. Então, vamos um pouco mais a fundo.
Automação x Inteligência Artificial
Uma das maiores confusões que encontramos, quando o assunto é IA, é a confusão entre inteligência artificial e automação. Um software moderno, qualquer que seja, é feito para automatizar tarefas. Passamos, há muitos anos, da fase de computadores que serviam para fazer “contas mais rapidamente”. Hoje, os computadores são ferramentas de automação.
Olhe em volta: seu calendário envia invites e automatiza respostas; suas redes sociais distribuem informações sobre você para os seus amigos; tudo isso é automação, não inteligência artificial em si. “E a Siri?”, você vai se perguntar. A principal inteligência artificial da Siri está no reconhecimento de voz, que é também a maior bandeira do Watson (IBM). A Siri, tal como a Alexa, é uma grande automatizadora de tarefas; mas ela automatiza apenas o que ela foi programada para automatizar. Você pode pedir que ela conte uma piada, mas ela não saberá rir de uma piada que você conte – a menos que o programador a tenha ensinado a fazer isso.
O caso dos computadores do Facebook
Vamos para um extremo oposto? Em 2017, o Facebook criou realmente um mecanismo de inteligência artificial. Ele conectou dois computadores sem muita programação prévia, e eles começaram a se comunicar. Em alguns minutos, eles criaram uma linguagem própria. Foram desligados por “medo”.
Essa história, que está mais para enredo de filme – mas aconteceu de fato, mostra um outro lado da moeda: o lado em que o computador – que não sabe de nada – aprendeu algo, e desenvolveu algo novo. Aqui, estamos falando da inteligência artificial em sua essência: computadores que aprendem a fazer as coisas sem que alguém os ensine isso. Em suma, na IA, ensinamos computadores a aprender, e não sobre um tema específico.
Analogamente, repare nas crianças brincando no parquinho: “do nada”, elas inventam uma nova brincadeira. Elas não precisam de nenhum recurso externo, nem de algum adulto. Muitas vezes um envelope vazio vira um carrinho, que se transforma em um chapéu, que vira um prato compartilhado entre duas crianças sentadas em volta de uma mesa imaginária, certo?!
Afinal, o que é IA?
Essencialmente, portanto, a inteligência artificial “real” é quando o software aprende a reconhecer novos padrões, e aprimora o seu dia a dia por isso. Isso é diferente do software “reconhecer” padrões; reconhecer padrões é algo natural de qualquer software. Mas, a partir do momento que ele identifica e aprende novos padrões, sem que um ser humano programe algo, então temos inteligência artificial real.
E como isso ajuda a minha gestão?
Softwares que fazem uso de inteligência artificial podem ajudar você a economizar tempo, reduzir erros ou apontar situações que você não enxergava. Isso porque eles serão aprimorados com o seu próprio uso, e poderão te dar insights especificamente sobre o seu dia-a-dia – como um consultor mesmo!
No caso do Nimbly, nós temos o Marvin! Ele é um robô (super simpático!) que automatiza tarefas já há muito tempo para os nossos clientes. E, a partir de 2020, ele começou a ficar inteligente também. O primeiro recurso que ele ganhou foi o de reconhecer boletos.
Ao digitar um boleto, ele vai buscar um padrão conhecido para ajudá-lo no lançamento dele. Se ele não encontrar, um pouco mais tarde, ele vai buscar se há um padrão dentre os outros boletos lançados com aquele novo que chegou. Caso ele encontre, sua vida ficará um pouquinho mais fácil, pois no próximo boleto digitado ele reconhecerá todo o lançamento!
Quer saber mais sobre isso? Conheça o Nimbly, o software de gestão de back office que vai tornar sua vida muito mais ágil e divertida! 😀